Olá Bereanos, neste post, exploraremos as raízes da ignorância e da má interpretação, abordando os conceitos de verdade.
Temos que concordar que cada indivíduo experiência a existência de maneira singular, atribuindo-lhe significado de acordo com suas próprias perspectivas, cuja validade pode variar entre diferentes pessoas. Esta diversidade de interpretações sugere a ausência de um padrão universalmente aplicável, uma conclusão reforçada pela narrativa do Livro do Gênesis, onde se destaca a concessão divina do livre arbítrio ao ser humano, o qual, lamentavelmente, muitas vezes opta por trilhar um caminho independente de Deus. Nós podemos ler em:
(Gênesis 2:17) Mas, quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não coma dela, porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá.”
A ausência de um consenso geral sobre o propósito da vida e sobre a verdade hoje é atribuída à desobediência do primeiro casal humano, conforme relatado na narrativa do Gênesis. A árvore do conhecimento proporcionou à humanidade a capacidade de exercer sua autonomia e direcionar sua vida conforme suas próprias convicções e escolhas. Entretanto, tal ação foi considerada um comportamento autodestrutivo, visto que havia sido previamente advertido por Deus que a ingestão do fruto resultaria em morte. Quando o primeiro casal infringiu as normas estabelecidas, optaram por atribuir significado à sua existência de forma autônoma. No entanto, essa autonomia não foi transmitida universalmente como um padrão definido para o propósito da vida. Assim, a busca por tal propósito é uma decisão individual, e nem toda alma se empenha nessa busca. Portanto, viver concebendo nossas próprias construções de verdade, alheios à presença divina, equivale, em essência, a cometer o ato de ingerir do fruto proibido. Como cristãos, é nosso dever buscar em Cristo e em Deus a verdade fundamental que deve ser o nosso objetivo de vida.
Salomão, reconhecido por sua excepcional sabedoria como rei, dedicou-se à investigação da verdade acerca da natureza da vida. Ele chegou à conclusão de que o propósito existencial adotada pela humanidade, e em partes estabelecida por Deus após o advento do primeiro pecado, carece de significado e é intrinsecamente vazio. Nós lemos isso em:
(Eclesiastes 1:12-14) 12 Eu, o Pregador, venho sendo rei de Israel, em Jerusalém. 13 Apliquei o coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; este enfadonho trabalho impôs Deus aos filhos dos homens, para nele os afligir. 14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento.
No versículo 13, ele expressa que as diligências laborais e empreendimentos da humanidade na Terra são equiparados à futilidade de perseguir o vento, refletindo a falta de propósito subjacente. Qual é o motivo disso? Isso se dá devido à ausência de uma orientação divina levando os seres humanos a se dedicarem meramente à sobrevivência e, posteriormente, à transmissão desse modo de vida para suas gerações futuras. Este ciclo contínuo perpetua a falta de sentido na existência. No entanto, qual é a finalidade disso? Portanto, ele deduz que toda essa busca é vã, é uma tentativa inútil de alcançar algo que é tão efêmero quanto o vento. Não obtemos benefícios espirituais ao seguir nossas próprias trajetórias afastadas de Deus, pois Ele é o criador da vida e, portanto, detém o conhecimento do que é mais benéfico para nós. Assim como Adão e Eva optaram por seguir seus próprios caminhos, a vida tornou-se destituída de um propósito definido, resultando na perda do conceito de verdade e objetivo de vida. O que se revela significativo para um indivíduo pode não apresentar o mesmo valor para outro, resultando na perda de coerência devido à ausência de um consenso sobre um padrão universalmente aceito, resultando em um estado de desorientação generalizada entre toda a humanidade. Ao consultar o último capítulo, ou seja, o capítulo 12, encontramos:
(Eclesiastes 12:13) De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.
É nossa responsabilidade prestar serviço a Deus, visto que Ele é o originador da vida em sua totalidade. Foi Ele quem nos colocou neste mundo e nos providenciou esta Terra como nosso habitat, além de ter sido o criador da humanidade. Portanto, é nosso dever buscar compreender Sua vontade para nós, a qual deve ser considerada como nosso propósito de vida primordial.
Na era de Salomão, não havia Jesus, a referência normativa era a Lei Mosaica legada por Deus por intermédio de Moisés. A obediência a Deus durante esse período era considerada vantajosa, pois proporcionava uma expectativa de redenção. No entanto, com a chegada de Jesus, ele esclareceu o verdadeiro caminho desejado por Deus para a humanidade alcançar a vida eterna, nós lemos:
(João 14:6) Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Para compreendermos a vontade divina, é necessário adotar os ensinamentos de Jesus Cristo, considerado como a personificação da verdade. Assim, buscar compreender a verdade sobre as questões nos aproxima tanto de Deus quanto dos princípios transmitidos pelo Cristo.
Esse também é um dos motivos pelos quais os adeptos autênticos do cristianismo frequentemente são percebidos como incômodos, uma vez que possuem um ímpeto inato em busca da verdade, identificada em Jesus Cristo. Tal convicção é muito séria, pois detendo-se a uma verdade, naturalmente aspira-se que outros também a alcancem, considerando-a parte de uma totalidade compartilhada. Essa universalidade é inerente à própria natureza da verdade. No entanto, é essencial abordar essa busca com prudência e respeito, evitando impor crenças sobre os outros, dado que a salvação de um grande número de pessoas é o desejo divino, não significa que todos irão aderir. A liberdade de escolha concedida por Deus implica que cada indivíduo tem o direito de aceitar ou recusar, e, portanto, não há necessidade de impor crenças a ninguém. Veja o que diz:
(Mateus 10:14, 15) Se alguém não os receber nem ouvir as suas palavras, saiam daquela casa ou cidade e sacudam a poeira dos pés. Em verdade lhes digo que, no dia do juízo, haverá mais tolerância para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.
Então não podemos impor nossas crenças, mas sim direcionar nossos esforços para comunicar a mensagem do evangelho àqueles que demonstram interesse, pois é Jesus quem será o encarregado de realizar o julgamento futuro, nosso serviço é apenas transmitir a mensagem.
A empreitada rumo à descoberta da verdade é uma empreitada complexa, visto que frequentemente demanda o abandono de preconceitos arraigados em prol da adesão estrita à uma nova visão ou evidência verificável. Contudo, a disposição para desprender-se de convicções pré-estabelecidas e abraçar uma postura humilde diante da busca pela verdade não é uma característica inerente a todos. A busca pela verdade não é algo frequentemente requisitado, em partes devido à falta de estímulos que a promovam. Em uma sociedade mais avançada socialmente, é plausível inferir que haveria uma correlação positiva com o desenvolvimento religioso. Este fenômeno poderia ser explicado pela propensão dos indivíduos a cultivarem hábitos reflexivos e a exercerem um senso crítico aprimorado, ambos estimulados por um ambiente ético mais robusto. Se as pessoas tivessem hábitos reflexivos na sociedade, também teriam na religião.
Na era presente, é observável uma multiplicidade de entendimentos acerca do conceito de verdade. Enquanto alguns defendem a perspectiva de que a verdade é subjetiva e individual, outros sustentam a existência de uma verdade objetiva.
A convicção de que a verdade é subjetiva, equivale a admitir a viabilidade de uma afirmação falsa ser reconhecida como verdadeira, assim como a verdade pode ser erroneamente identificada como falsa. Isso justificaria o que está por trás de vários comportamentos. Um exemplo ilustrativo seria o seguinte: Alguém pode manter a crença de ser um cachorro e, consequentemente, sair latindo para os outros. Apesar das evidências que contradizem essa identidade canina, ainda assim, tal indivíduo pode firmemente considerar essa auto percepção como uma verdade incontestável. Consideremos o caso de uma religião cuja doutrina preconiza a justificação de atos como assassinato e estupro, como uma verdade estabelecida. Para os adeptos dessa crença, tais práticas podem ser legitimadas como verdadeiras e justificáveis. Mas entender algo não significa dar razão para algo. A verdade é subjetiva é como acreditar que 1+1 é igual à 3 porque eu quero que seja, porque a verdade é pessoal de cada um”.
Observe-se que a percepção da verdade como subjetiva pode eventualmente transmutar para uma verdade objetiva, mas é pregada como uma construção individual, variando de acordo com as experiências e perspectivas de cada indivíduo. Entretanto, mesmo que se argumente que a verdade é subjetiva, isso implica em acreditar que esta verdade de que a verdade é subjetiva é uma verdade objetiva, pois é essa lógica que o cérebro aceita, pois não existe algo verdadeiro e falso ao mesmo tempo já que é nativo da psique humana ser objetivo quanto ao que seguir com respeito ao conceito de verdadeiro e falso, ao que é ou não é. Então o indivíduo estará afirmando que a verdade é subjetiva sendo objetivo, e isso é contraditório. Se a verdade é que a verdade é subjetiva não podemos ser objetivos ao dizer que a verdade é subjetiva, a própria tentativa de convencimento a esse conceito é uma prova de que ele falso, e mesmo que se assuma essa posição nós temos que concordar que a minha posição está correta visto que algo pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo não haveria necessidade de refutação a esse conceito. Porém tal conceituação representa uma falha grave no raciocínio lógico, pois fatos não podem ser simultaneamente verdadeiros e falsos.
Quando algo é verdade você consegue concatenar com outras coisas. A mera existência de múltiplas visões não implica necessariamente na veracidade de cada uma delas. Por exemplo, é possível que alguém mantenha a convicção de que uma pessoa entrou por uma porta, mesmo que não tenha ocorrido tal fato, e continue a se enganar ao negar a realidade. Da mesma forma, é concebível que alguém defenda a ideia de que cometer assassinato e estupro é moralmente aceitável, ou ainda que afirme ser um cão, porém, isso não implica automaticamente na veracidade dessas afirmações, nem caracterizá-las como corretas. Pelo amor de Deus né. Se alguém entra por uma porta: é verdade que essa pessoa entrou pela porta, e é falso que tal não entrou pela mesma porta. No entanto, é logicamente inconsistente afirmar que a pessoa entrou e não entrou pela porta simultaneamente.
Ao adotar tal abordagem de pensamento, o indivíduo enfrentará dificuldades em manter uma coerência racional, uma vez que a percepção de que “tudo” está simultaneamente correto e incorreto ao mesmo tempo, e isso sugere que não sabemos a verdade, mas isso dificulta o discernimento sobre escolher um caminho para seguir e sobre tomar a posição do caminho correto. Isso pode resultar na tendência de escolher e acreditar apenas naquilo que lhe é conveniente, pois todos ansiamos por uma verdade objetiva, algo objetivo para acreditar. Quando afirmamos que a verdade é subjetiva, estamos, essencialmente, expressando a crença de que nossa percepção pessoal tem uma relevância superior à objetividade dos fatos, é o tal do “se eu acho logo é”, é como se o que achamos é mais importante do que realmente é”. Adotar o conceito de verdade subjetiva é viver pela vista, pelo o que acha, pelos próprios conceitos, é a essência do fruto proibido.
Conforme observado, a realidade não se conforma a essa lógica dual, pois desvios de padrões são frequentemente desaprovados. Eu não busco por esse tipo de verdade subjetiva, mas sim por verdades objetivas que possam ser afirmadas com confiança, fundamentando nelas o exercício da minha fé. Verdades são fatos; não é possível que algo seja simultaneamente verdadeiro e falso. Embora a verdade possa ser influenciada pela mudança, é impossível que uma afirmação seja verdadeira e falsa ao mesmo tempo. Por exemplo, se alguém veste roxo em um dia e verde no dia seguinte, a mudança de cor não altera a veracidade das duas situações em momentos distintos. A verdade será que o indivíduo trocou de cor e que a cor atual será a cor que tal realmente está atualmente. Embora a verdade seja de fato percebida como uma construção individual, é aconselhável que cada indivíduo busque a verdade a partir de fontes confiáveis, visto que esta transcende compreensões parciais. Não podemos dar espaço para tudo, pois ser aberto não significa aceitar tudo, mas o que de fato tem coerência. Certas coisas nós descartamos, outras nós aderimos, e outras ficamos em aberto
Acreditar na verdade objetiva implica reconhecer a existência de um padrão absoluto que transcende as percepções individuais ou concepções pessoais. Essa crença, essencialmente, é basicamente acreditar em Deus, pois se existe um Deus que sabe de tudo, existe uma verdade absoluta, implicando em seguir um caminho guiado por princípios universais, independentemente das variações subjetivas. Neste conceito de verdade, adotamos uma perspectiva unilateral em vez de considerar verdadeiros e falsos múltiplos pontos de vista simultaneamente, mas uma visão holística de um assunto. Na busca pela verdade objetiva, o conhecimento é progressivo e adquirido com o propósito de obter compreensões mais fundamentadas e substanciais. Desta forma, a verdade pessoal alcança uma proximidade mais acurada com a verdade absoluta que é a verdade de Deus.
A instrução de Cristo para negar a si mesmo implica em buscar a verdade dentro do Cristo, visto que ele é considerado a personificação da verdade e a sua fonte. O fato de ter que negar a si mesmo, nos prova que não é o que eu acho que é o que importa, mas sim a verdade objetiva, que no caso é o Cristo. Para nos aproximarmos da verdade absoluta, que é Deus, devemos seguir os ensinamentos de Cristo. Dessa forma, ao buscar esta verdade absoluta, estaremos nos aproximando mais de Deus. Nós lemos:
(Lucas 9:23) 23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
Isso implica na exclusão da possibilidade de considerar a verdade como subjetiva, ou seja, determinada pelo que cada indivíduo percebe ou pensa, mas como Cristo pensa. Negar a si mesmo implica em obedecer aos mandamentos de Cristo, buscar a verdade em seus ensinamentos, e tomar a nossa estaca, ou seja, é assumir nossas próprias dificuldades, seguindo-o e servindo-o com tais. Jesus também disse, “seja feita a tua vontade e não a minha”, temos que negar a nós mesmos, o próprio Jesus se negava. Então a verdade é o que Deus pensa através dos caminhos de Jesus. Por isso que para encontrar a verdade, é imperativo que estejamos dispostos a negar a nós mesmos, e aprender a pensar como algo realmente é, a verdade deve vir de fora, não de dentro de nós, por mais que essa verdade que passará ser a nossa opinião não nos favoreça.
Embora possa haver diversas interpretações da verdade, o apóstolo Paulo, em suas cartas, incentivou a busca pela unidade de pensamento entre os crentes. Sua exortação sugere a existência de uma verdade absoluta mais próxima. Leiamos:
(1 Coríntios 1:10) Suplico-vos, queridos irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que concordeis uns com os outros no que falam, a fim de que não haja entre vós divisões; antes, sejais totalmente unidos, sob uma mesma disposição mental e no mesmo parecer.
Neste contexto, Paulo instou os crentes a concordarem entre si para evitar divisões, em nome de Jesus, que representa a verdade. Portanto, a busca individual pela verdade objetiva de cada crente pode promover a união na congregação.
Eu acho que é possível tirar o demônio do corpo de alguém só falando a verdade, porque se as pessoas já passam mal por ouvir verdades, imagina um demônio que sabe de tudo e mais um pouco da verdade do que nos esforçamos para viver e pregamos.
Agora veja o que diz:
(Provérbios 15:14) Quem é sábio procura aprender, mas os tolos estão satisfeitos com a sua própria ignorância.
É importante buscar o conhecimento como meio de aprimoramento pessoal e espiritual. Permanecer na ignorância e contentar-se com ela pode levar à estagnação, e em certas circunstâncias, pode até mesmo ser considerado um pecado, especialmente quando se trata de negligenciar o desenvolvimento espiritual e pessoal, indo contra os preceitos da adoração à Deus.
O bom cristão é aquele que nunca se cansa de buscar a espiritualidade e de aprender ou atualizar o que sabe. Embora a verdade seja objetiva, todo aquele que presume ter alcançado a verdade de forma definitiva tende a fechar-se para novas descobertas e não prossegue na busca pela verdade. Portanto, é crucial realizarmos uma análise crítica para determinar se alcançamos genuinamente a verdade ou se simplesmente acreditamos tê-la encontrado, ficando satisfeitos com uma compreensão parcial. Também devemos ser dogmáticos só quando um assunto é claro.
É normal nós nos percebermos como estando corretos em relação às nossas convicções, o desafio consiste em não aceitar uma refutação lógica e em não estar receptivo a uma possibilidade legítima que poderia estar correta especialmente em relação a assuntos nos quais ainda não há consenso unânime.
O texto indica que o indivíduo sábio busca o conhecimento, sugerindo que essa busca é motivada pela consciência das próprias limitações ou incertezas, levando-o a procurar aprender. Aplicando para nós, precisamos aprender a colecionar incertezas em vez de apenas verdades, pois embora o conceito de verdade subjetiva fique tácito, todo mundo pensa ter a verdade, talvez por isso ninguém procura mais a verdade porque a verdade tem que combinar com o que cada um acha. Porém, ao acumularmos um repertório de incertezas e dúvidas, reconhecemos a limitação do nosso conhecimento e nos comprometemos com a busca por entendimento adicional. No entanto, se perpetuarmos uma mentalidade de absoluto conhecimento, estagnado em nossas convicções, renunciamos à exploração contínua e à possibilidade de revisão e aprimoramento do nosso entendimento. Também devemos igualmente demonstrar humildade ao reconhecermos a incompletude de nosso conhecimento, entendendo que a validade de uma proposição é verdadeira para nós até que novas evidências sejam apresentadas, corroborando ou refutando-a. E é esse modelo científico. É de suma importância cultivar tal atitude humilde, a fim de periodicamente revisar e aprimorar nossos conceitos, bem como reconhecer e corrigir eventuais equívocos em nossas explicações, ensinamentos, debates ou até diálogos. Leiamos:
(Eclesiastes 7:17) percebi tudo o que Deus tem feito. Ninguém é capaz de entender o que se faz debaixo do sol. Por mais que se esforce para descobrir o sentido das coisas, o homem não o encontrará. O sábio pode até afirmar que entende, mas, na realidade, não o consegue encontrar.
Não sabemos de tudo, o que muitas vezes afirmamos ser a verdade pode vir a ser refutado no futuro. Ninguém sabe de tudo, mas com sinceridade nós usamos o que temos, até que haja uma refutação ou agregação. E essa sinceridade pode nos justificar perante Deus.
Porque eu falo de verdade? Porque é com a verdade que vamos adorar a Deus da maneira com que ele deseja. Não adianta nada eu falar algo que seja legal, mas que seja mentira e vocês seguirem, primeiro que eu vou me lascar se eu fizer isso, segundo que eu não só vou me lascar mas quem seguir também. Então não adianta, tem que ser a verdade. Jesus também diz que é a personificação da verdade e a verdade é lógica e factual, por isso eu falo de argumentações, refutações e fatos, quando falamos de verdade estamos falando de verdadeiro e falso. Então precisamos aprender a identificar o verdadeiro do falso. E a verdade também deve ser usada como defesa, a Bíblia diz em Romanos 12:21 para vencer o mal com o bem, a verdade é o lado do bem, a mentira é do lado do mal, então a verdade deve ser usada contra o mal como defesa. Lembre-se que o bem nem sempre é agradável.
Quer ter razão? Use a Bíblia, use Jesus, use a verdade, use o amor, use Deus, afinal Deus é amor, porque a palavra de Deus tem razão, e não eu você ou outro. E é o que o Apologista da Verdade fala e muitos repetem, e eu vou repetir porque está certo: O que eu acho não importa, o que você acha não importa, o que importa é o que a Bíblia diz, e é o que Jesus falou, negue a si mesmo.
Agora não confunda verdade com opinião, quando não sabemos de algo, tendemos a opinar, agora a nossa opinião não necessariamente seja a verdade, e acreditar em algo não significa também que aquilo é um fato.
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